Este blog tem por objetivo sugerir artigos, vídeos, textos, documentos, livros, etc. sobre a Gestão de Pessoas. É um trabalho orientado pela professora Fernanda Machado Freitas e administrado por alunos da disciplina Gestão do Trabalho Humano em Organizações II do curso de Administração da Universidade Federal de Viçosa - Campus Rio Paranaíba. Administradores: Alice Barbosa, Fabrícia Ferreira, Ludimila Oliveira e Rafael Fontes
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
O desemprego não entra no currículo
O que se deve fazer quando há lacunas no currículo? Passei por três períodos recentes de inatividade profissional, que somam oito meses.
O propósito de um currículo é mostrar as diversas atividades profissionais exercidas através dos anos, e não explicar a falta delas. Do ponto de vista de quem avalia o currículo, há frases que só geram dúvidas (por exemplo, “fiquei três meses afastado por motivos médicos”), há situações compreensíveis, como o desemprego puro e simples ou uma pausa para estudar para um concurso público, e há razões que podem ser francamente assustadoras para um futuro empregador, como um afastamento para tratamento psiquiátrico. O mais recomendável é deixar esses períodos de inatividade em branco e esclarecer os motivos depois, em uma entrevista pessoal. Poderá não ser fácil, dependendo da situação, mas será mais plausível que tentar criar uma frase capaz de transformar uma verdade inconveniente em uma experiência útil.
Estou há nove anos na mesma função e na mesma empresa. Não vejo perspectivas de mudança, mas tenho receio de me arriscar e perder a relativa estabilidade que consegui.
Sua preocupação é válida. Sugiro não se cadastrar em sites de empregos nem enviar currículos para quem você não conhece. Procure opções por meio de conhecidos, que lhe darão referências seguras sobre o ambiente das empresas em que eles trabalham. Quem passa quase dez anos em um mesmo lugar, fazendo o mesmo trabalho, sofre certa “síndrome do estranhamento” quando muda de emprego. Você está receoso porque teme perder não apenas a estabilidade, mas também o tipo de tratamento a que já está acostumado. A melhor alternativa é partir para um ambiente de trabalho semelhante ao atual, mas em uma empresa que ofereça mais oportunidades.
Meu diretor contratou um amigo para ser assistente direto dele e disse que eu ficaria subordinado a esse amigo. Como eu me reportava ao diretor, sinto-me rebaixado.
A dúvida é se a entrada do amigo foi apenas por amizade ou foi porque o diretor precisava de alguém nessa função e não viu em você as condições para ocupá-la. Minha sugestão: aguarde antes de se rebelar. Em um primeiro momento, o diretor não fez nada ilegal. E, até que surjam evidências em contrário, também não fez nada imoral.
Tenho apenas o ensino médio, mas consegui atingir um cargo gerencial em minha empresa, a única de minha carreira e na qual passei 16 anos. Descontente com meu salário, fiz um acordo e saí, pensando que não seria difícil me recolocar. Está sendo. Por falta de curso superior, nem consigo ser entrevistado. Qual seria a solução?
A mais rápida, embora não imediata, é você começar um curso superior de dois anos, o de tecnólogo. É bem possível que a opinião dos recrutadores já fique mais amenizada pelo fato de você estar estudando. Mas, mesmo supondo que você consiga um emprego, não deixe de fazer o curso. Se você já percebeu que faz falta agora, esteja certo de que fará muito mais falta no futuro.
fonte: revista época
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